Outro dia descobri uma coisa que talvez não seja lá muito importante pra você, mas foi bem divertido pra mim. Descobri que meu arroto é igual ao do meu pai, quase morri de tanto ri. É meio nojento ler isso, mas percebi com essa história que tenho muito mais do meu pai do que imaginava – e eu não to falando só do arroto -, a questão é que parece que quanto mais passa o tempo, mais nos distanciamos das nossas raízes.Como assim? É muito “natural” enquanto crescemos, ficarmos mais individualistas, mas na nossa; isso acaba levando a nossa relação dentro de casa a diminuir sem que a gente perceba. Enquanto vamos formando nossa personalidade, nos recusamos a perceber que temos muito dos nossos pais e isso não é legal. Dá a idéia de que não queremos ser iguais as pessoas que nos geraram, mas a verdade é que isso tudo é inevitável.
Nós sempre iremos reproduzir alguma característica dos nossos pais, isso é mais do que genético, é bíblico, afinal somos herança, descendência de outros e isso nunca irá mudar. É legal ver que sou parecido com meu pai em algumas coisas, até mesmo na teimosia, o que não é tão legal assim.
Talvez você não consiga aceitar isso, mas você se parece muito com seu pai, procure descobrir em que áreas, seja nos defeitos ou nas qualidades vocês devem ter muito em comum.
